jueves, 7 de mayo de 2009

FRAUDES NA HISTÓRIA

A produção histórica sofre um processo de investigação quando temos que tomar a decisão de qualificar o que é verdadeiro e o que é ficção. Mesmo assim a produção histórica não pode ser alterada por causa da subjetividade do historiador, este até pode dar uma interpretação para o fato histórico de acordo com o seu entendimento. Não obstante, tais “produções” criarão dúvidas no pesquisador sobre quais obras são autênticos e quais são falsas.

Centenas de fraudadores tentaram ficar famosos alegando descobertas de ossos e crânios de “elos perdidos” da evolução do “HOMO SAPIENS” e depois provou-se serem fraudes.

Em certos momentos da historia havia 27 alegadas “cabeças de João Batista”, que induziam fiéis católicos ao culto de relíquias. Com a inovação dos métodos de datação por carbono 14. Todos estas “cabeças” não passaram pelo crivo da datação, pois nenhuma delas era do primeiro século da era Cristã.

Quem estuda literatura cristã antiga sabe que foram escritos dezenas de livros gnósticos na era pós-apostólica que davam como autores destes livros vários apóstolos e personagens bíblicos, tamanha foi a quantidade desta espécie de literatura que criou-se um ramo da teologia para estudar os PSEUDO-EPÍGRAFOS, ou seja, livros que tinham como supostos autores personalidades importantes do cristianismo, o mesmo problema houve com os escritos judaicos antigos.

Traduzir os hieróglifos deu trabalho, e ainda apareceram impostores na história que diziam ter traduzido como o jesuíta Athanasius Kircher (1602-1680), publicou, sob o título de Oedipus Aegyptiacus, pretensas traduções dos textos hieroglíficos esculpidos nos obeliscos romanos.

Mais tarde a farsa foi descoberta e Champollion o acusou de ter abusado da boa fé dos seus contemporâneos, pois algumas vezes o jesuíta citou autores que nunca existiram

uma dos textos hieríglifo Athanasius traduziu assim:

"O criador de toda a fecundidade e todo o crescimento é o deus Osíris, cuja força vivificante tira Santa Mofta do Céu para seu império".

Quando a tradução original era:

“Autocrata, senhor absoluto"!!!

Outro documento que entrou para história como a maior fraude documental da história foi o chamado LEGADO DE CONSTANTINO. Onde supostamente o imperador Constantino teria doado para a Igreja praticamente toda a Europa, o documento foi aceito como verdadeiro até século XV, baseado nesta fraude documental a igreja sustentava seu direito de governar a Europa.

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